não busco a novidade constante,
a inovação da forma.
como alguém que eu um dia já fui,
não acredito na sorte nem no azar.
minto. na sorte eu acredito.
escrevo não porque preciso –
precisamente, o que é preciso?
escrevo porque quero,
pra em letrinhas me entender.
mas nem precisa ter porquê.
penso logo insisto, vivo logo morro.
será esse poema o meu grito de socorro?
Tags: poesia