Libertália: lutar até a morte

“Que fazer quando o sistema, em seu conjunto – financeiro, econômico, político e ecológico – dá evidentes sinais que não funciona? Seguir tolerando mentiras para viver cinicamente a vidinha confortável e supostamente segura? Ou será possível ousar?¨

Pirataria,  anarquismo, Matrix, Indignados, tudo no mesmo balaio. É desses mosaicos de utopias que se faz a mudança. Comecei a ler o Copyfight – Pirataria & Cultura Livre, um livro feito colaborativamente e distribuído de forma livre (acessando o link você pode baixar ou ler online),  e chego a esse artigo que muito traduz dos anseios e das conexões que têm sacudido o mundo:

“Pirata significa também que está ‘fora do lugar’. Identifica os que se opõem à sociedade em suas práticas sociais, especialmente no campo da cultura, da arte, da política e da informação.

Os piratas digitais hoje desafiam o sistema como no passado quando eram o maior obstáculo ao capitalismo mercante-escravagista. Usam os meios que dispõem para desferir golpes no sistema. E se misturam à massa de descontentes anônimos, como faziam os do passado, que contavam com informações e apoio do povo da costa. Essa é a dualidade dos piratas: são o ‘mal’ do sistema, ao mesmo tempo em que sua redenção.”

Avante, marujos!

 

—————————- Sonho Pirata ou Realidade 2.0? —————————-

Artigo de Jorge Machado que integra o recém-lançado livro Copyfight – Pirataria & Cultura Livre.

 

1. O sonho

No final do Século XVII, quando o capitão Misson e o ex-padre dominicano Caraciolli acompanhados por centenas de piratas decidiram se estabelecer na costa ocidental de Madagascar, as primeiras medidas que tomaram foram renunciar suas nacionalidades, abolir a propriedade privada e acabar com a circulação de dinheiro – os recursos passaram a ser reunidos em um fundo comum. »Surgia Libertália«. Não se sabe se foi uma comunidade, uma aldeia ou mesmo uma mera utopia. Sua fama circulou pelos oceanos, de barco a barco, de costa a costa pelas bocas do povo do mar, do povo da areia e do povo da floresta.

Localizada em um paraíso tropical e habitada por gente amiga, Libertália era também perfeita por estar próxima às principais rotas marítimas. Para Daniel Dafoe* (1724), testemunha da “era de ouro da pirataria”, Libertália foi a maior expressão da Utopia pirata por uma terra livre. Onde embarcações sem bandeira podiam atracar, rincão onde pobres, escravos libertos, indígenas e perseguidos viviam em paz. Lá não havia lugar de privilégios de nobreza, inquisição religiosa, exploração colonial ou comerciantes de escravos. Era o único local onde se ostentava em terra firme a bandeira preto e branca, conhecida como “jolly roger” – cuja origem vem do francês jolie rouge (“bela vermelha”). Seu uso significava a disposição de uma embarcação lutar até a morte.

Libertália foi a origem de uma série de ataques a navios negreiros. Estes eram saqueados e tinham seus cativos libertados. O enclave pirata colocava a rota de comércio que passava por Madagascar em constante ameaça. E a Misson e o padre Caraciolli, se juntaram outros famosos piratas, como Thomas Tew e George Drew.

O reduto tornou-se um símbolo do humanismo comunitarista pirata. Cercada por inimigos de todo lado, Libertália só poderia resistir com a união de um povo de diferentes origens.

Uma terra onde todos são livres. Onde não há exploradores ou explorados; nem senhores, nem escravos; nem proprietários, nem servos. Onde sequer há nacionalidades e fronteiras de qualquer espécie. Onde o dinheiro não é centro da vida, mas sim a solidariedade e o bem-estar comum. Um lugar onde todos são iguais, onde o poder está distribuído e as decisões são tomadas de forma direta e por deliberação coletiva.

Não pôde ser Libertália. Libertália caiu sob um ataque contundente de
naus europeias e por invasores por terra.

* O livro A General History of the Pyrates deriva de pesquisa em registros oficiais e entrevistas com piratas presos em Londres. Dafoe também é autor de The Pirate Gow, The King of Pirates, Captain Singleton, entre outras obras relacionadas com a vida no mar.

 

2. Piratas, negros, índios e pobres

Quando o navio foi capturado, o espólio foi dividido por um sistema de partes. Este tipo de sistema de partes era comum no transporte marítimo medieval, mas tinha sido eliminado quando o transporte tornou-se um empreendimento capitalista e os trabalhadores marinheiros assalariados. (Osborne, 1998)

O igualitarismo era comum entre esses nômades, que tinham que carregar consigo tudo o que possuíam. Seu principal valor era a liberdade. Em tempo de regimes absolutistas, dominação colonial, escravidão, inquisição – tudo ao mesmo tempo, os barcos piratas podiam ser considerados ilhas de democracia em meio a um oceano de tirania. Ao contrário da marinha mercante e militar, nas embarcações piratas, marinheiros não eram explorados nem tratados com brutalidade. Eram todos iguais.

Para serem livres, contavam com um eficiente sistema de informação: indígenas, escravos fugidos e a gente mestiça que vivia na costa. A violência a eles atribuída não tinha essa gente como objeto. Corrobora isso, o fato que suas tripulações eram formadas por gente de toda origem. Para sobreviverem por longos anos vagando de costa em costa tinham que escolher bem seus inimigos e não podiam arriscar seus barcos em batalhas ou ataques suicidas.

A estratégia pirata consistia em explorar as fraquezas do sistema organizado de roubo, baseado em uma política colonial, onde uma monarquia ávida por riquezas, cercada por uma nobreza corrupta, contrastava com o povo miserável.

 

2.1 Pirata chegou, cativeiro acabou

Nos galeões era fácil despertar uma rebelião interna. Conduzidos a remo por numerosos escravos – atirados no mar quando doentes ou inaptos ao trabalho -, o povo da galera tinha esperança de um ataque libertador. Por outro lado, marinheiros amedrontados, descontentes ou ávidos por ter acesso ao botim que transportavam não eram exatamente pessoas dispostas à luta mortal.

Difícil imaginar que um pirata como Sam Bellamy conseguisse saquear com poucas perdas 54 barcos sem a colaboração do povo das galés. Seu navio, chamado Whydah, afundado após uma tormenta, foi descoberto em 1984 (NG, 2011). Recheado de joias e moedas, é uma prova de como os piratas eram a maior resistência da época à dominação colonial. O Whydah, que fora navio negreiro, foi entregue sem combate por seu capitão britânico. Curiosamente, nele foram encontradas joias marcadas com golpes de facões e machados, usados para dividir peças grandes do tesouro entre sua tripulação (Osborne, 1998) – o que ilustra bem o caráter da pirataria.*

Os barcos piratas eram uma ameaça a todo o sistema de exploração colonial: à manutenção das colônias, ao comércio marítimo, aos navios negreiros e a própria estrutura social vigente, baseada na divisão de classes, nacionalidades e raças.

* Exemplo de peça cortada no Whydah.

 

2.2 Seja livre, seja pirata

Aos perseguidos e candidatos a insurretos não havia muitas opções na época. Reunir marinheiros habilidosos não era tarefa difícil para os piratas, dadas as duras condições em que vivia o proletariado da época, cuja população crescia nas grandes cidades. Mas boa parte dos piratas eram marinheiros de navios mercantes que decidiram se juntar quando seus navios eram capturados. Nos navios mercantes, os marinheiros eram submetidos a péssimas condições de trabalho e viviam uma inexistência prática de direitos. Eram atraídos aos navios piratas fugitivos da lei, nativos indígenas, dissidentes políticos e escravos fugidos das plantações (Wilson, 1999). Havia também mulheres piratas famosas, como Anny Bonny, Mary Read e Grace O’Malley. Para atravessarem oceanos deviam contar com uma tripulação com bons conhecimentos de astronomia, geometria, matemática e cartografia, além de pessoas que dominassem diferentes ofícios da época. Não se tratava de uma mera busca por riqueza, mas havia um ideal libertário, por trás da reunião desse tipo de gente.

Segundo Wilson (op. cit., 1999), “os marinheiros também usavam o motim e deserção e outras táticas para sobreviver e resistir à sua sorte. Mas os piratas eram, talvez, a parte mais internacional e militante do protoproletariado constituída por marinheiros do século XVII e XVIII. (…) Liberdade, Igualdade e Fraternidade prosperaram no mar mais de cem anos antes da Revolução Francesa. As autoridades ficavam chocadas com suas tendências libertárias, o governador holandês das Ilhas Maurício após conhecer uma tripulação pirata comentou: ‘Todo homem tinha tanta voz como o capitão e cada um levava suas próprias armas consigo’. Isto era profundamente ameaçador para a ordem da sociedade europeia, onde as armas de fogo eram restritas às classes superiores”.

Para dificultar qualquer responsabilidade ou punição individual por suas ações, os piratas tinham um código de comportamento para garantir o compromisso coletivo. Assinavam um documento denominado round robin (Wikipedia, 2011), onde todos escreviam seus nomes em círculos, de modo a tornar impossível definir quem tinha assinado primeiro ou depois. Assim, responsabilidades e culpas seriam iguais para todos se um dia fossem capturados.

Por suas tendências antiautoritárias, a mera existência dos piratas representava um risco às autoridades. Qualquer igualitarismo ou ideologia libertária era incompatível com regimes monárquicos, elites rurais, senhores de escravos, exploração mercantilista e colonial. E essa forma de vida contrariava a moral e costumes da época. Nesse contexto, não havia porto seguro para aqueles que desejavam uma sociedade internacional, sem propriedades e sem escravidão. O sonho pirata de liberdade não tinha lugar. A utopia humanista naufragava fora dos seus barcos.

 

3. O enigma da bandeira

As cores preta e branca, em geral com uma caveira estampada, tornaram-se um forte símbolo de medo, destruição, desobediência e ameaça à ordem. Lutar até a morte, seu significado era claro. Grupos anarquistas e libertários se inspiraram nelas. As forças anarquistas russas, formada com base camponesa, cuja ação foi fundamental para as principais vitórias contra o czarismo, adotaram a jolly roger como seu símbolo.

“Jolly Roger” usada por Stede Bonnet. Bandeira dos anarquistas russos (1918-20).

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3.1. Simbolismo

O preto e branco se associam as dualidades, luz/escuridão, bem/mal, positivo/negativo, masculino/feminino. No taoísmo, o preto e branco com dois pontos invertidos significam as forças polares que movimentam o universo. É a partir dos opostos/complementares (yin e yang) que tudo é criado. A dualidade está até nas menores unidades, onde a força da atração – rumo à totalidade – pelo polo oposto dá o movimento ao universo. Assim, o início e o fim estão nela contidos, formando um ciclo.

Dualidades e oposições são encontradas também em religiões antigas como zoroastrismo e no dualismo dvaita da filosofia dos Vedas, que antepõe consciência à matéria. Para os Vedas, cada ser reflete todo o universo: todas as suas partes se complementam nele. Para a cultura bantu, ubuntu significa que cada um de nós é o que é pela relação com os outros. Ser consciente do ubuntu é estar aberta e disponível aos demais, é se ver nos demais. Esse conceito está presente em diversas culturas da África central e do sul – como unhu, botho e obontu.

A jolly roger expressava que ou não havia “um fim” com a morte, ou este seria ao menos aceitável (“morrer lutando”). Aos piratas a morte seria naturalmente a última opção – podendo ser o preço a se pagar pela liberdade, o kharma da luta por uma vida livre. A cor preta simboliza a morte e a branca, a redenção. Aos inimigos, ambas as escolhas estavam disponíveis: a oferta da vida ou o trunfo da morte. A bandeira era uma espécie de declaração de guerra dos que são de capazes de entregar o que tem de mais precioso – a vida – para defender a liberdade – àqueles que por medo e comodismo se curvavam aos dominadores. Esse era o terror que a jolly roger inspirava e permitia aos piratas e barcos sem a necessidade de combate.

O dualismo binário é também a base da informática. Bits podem ser traduzidos por 01010101, ou acesso/apagado, verdadeiro/falso etc. A totalidade da informação pode ser reduzida a uma unidade mínima formada simplesmente por opostos.

No filme Matrix, quando os policiais atiram em Neo, a cena para. Naquele momento, ele compreende que tempo e o espaço são ilusões da mente e, assim, a sua morte também o é. É quando descobre ser incólume à Matrix – que não passa de uma projeção coletiva, alimentada pela energia retirada dos que viviam sua ilusão. Mas para ir além do limite do sistema, havia que desafiá-lo, desconstruí-lo.

 

4. System Fail

Para o sociólogo Giddens (1984), nossa realidade e instituições são estruturadas pelas nossas práticas cotidianas. São nossas ações, ao reproduzir continuamente o sistema de regras e valores, que acabam por constituir seus alicerces. Somos os responsáveis pelas celas que nos aprisionam. A totalidade se estrutura pelas partes, enquanto essas cooperarem, o sistema é estável. Mas quando à operação dá lugar à desobediência, as instituições que dão significado e estabilizam a vida passam a ser abaladas. O sistema passa a falhar.

Policiais vistos por Neo, após as balas serem atiradas

 

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A globalização empurra as contradições para cima. Assim elas se tornam mais evidentes a todo mundo. O topo da “pirâmide” – formado pelas elites que organizam e disciplinam nossas vidas, influenciam nossos valores, desejos, aspirações e inspiram nossos medos, desejos e necessidades – passa a ter que dar respostas cada vez mais incisivas para se “reestabilizar”, expondo assim ainda mais suas falhas e seus operadores. A cada crise, o sistema tende a ficar mais autoritário, estabelecer mais controles, ser mais invasivo e ousar mais em suas mentiras e escamoteações.

Que fazer quando o sistema, em seu conjunto – financeiro, econômico, político e ecológico – dá evidentes sinais que não funciona? Seguir tolerando mentiras para viver cinicamente a vidinha confortável e supostamente segura? Ou será possível ousar? Neste ponto é que a utopia pirata se reaviva. Ela não tem partido, não tem hierarquia, líderes, fronteiras, não se baliza nas instituições baseadas no medo e no controle. Por ser tão livre, sequer tem representantes. No máximo, porta-vozes. É portador do interesse coletivo quem espelha as reais necessidades e aspirações dos demais. Por ser tão livre, se associa facilmente com outras utopias libertárias.

 

5. “Liberdade, igualdade e fraternidade”

A identificação quase automática dos piratas com o preto e o branco persistiu ao longo do tempo – chegando aos nossos piratas e hackers. E ela intriga pela sua inevitável associação com a dualidade de diversos sistemas de crenças que, a sua maneira, tentam decompor ou desconstruir a realidade em seus níveis mais básicos.

É surpreendente que milhões de pessoas sejam chamadas exatamente de piratas hoje. Há muitos termos que poderiam ser usados para os crimes que lhe são atribuídos: ladrão, larápio, oportunista, gatuno, rapace, meliante, falsário, delinquente, marginal etc. Mas não existe termo que se enquadra melhor que “pirata”. O que parece ser uma ofensa, oculta algo de mais profundo. Por mais que se associe o termo a algo imoral, a dualidade do pirata é extremamente popular entre as crianças e jovens. É fácil constatar isso pelos brinquedos, vestuários e objetos que se vendem com o tema “pirata”. Qual será a razão disso?

Pirata significa também que está “fora do lugar”. Identifica os que se opõem à sociedade em suas práticas sociais, especialmente no campo da cultura, da arte, da política e da informação.

Os piratas digitais hoje desafiam o sistema como no passado quando eram o maior obstáculo ao capitalismo mercante-escravagista. Usam os meios que dispõem para desferir golpes no sistema. E se misturam à massa de descontentes anônimos, como faziam os do passado, que contavam com informações e apoio do povo da costa. Essa é a dualidade dos piratas: são o “mal” do sistema, ao mesmo tempo em que sua redenção.

Os piratas de antes, como lembra Hakim Bay, colocaram em prática, a “liberdade, igualdade, fraternidade”, o que os franceses na prática sequer conseguiram fazer em sua revolução, malgrado o lema adotado.*  Pode-se dizer que até hoje nenhuma nação conseguiu alcançar esse objetivo. Compartilhar, colaborar e se comunicar livremente – desafiam leis para isso – são formas sutis de promover esses ideais.

Os piratas de hoje não aceitam o bloqueio ao fluxo da informação, controles sobre os meios de comunicação e ataques à privacidade e direitos fundamentais sob a escusa de garantir a “segurança”. Também não aceitam que a infraestrutura de informação e comunicação se preste ao monitoramento e ao vigilantismo, ao mesmo tempo em que o Estado esteja sob controle de pessoas que defendam com unhas e dentes o segredo. A manipulação da informação e a concentração de poder pelas corporações também é contrário ao espírito libertário pirata.

* Anos depois, a França exportaria ao mundo todo seu Código Civil, o “Código Napoleônico”, muito mais orientado ao direito à propriedade, de interesse da burguesia, do que às liberdades civis.

 

6. Sonho ou Realidade 2.0?

A Primavera árabe e os movimentos na Espanha, Israel, Chile, Índia e outros países, embora não tenham a ver diretamente com os piratas, têm de certa forma seu espírito. Em comum, reivindicam por mais autonomia política, igualdade, transparência, solidariedade, ao mesmo tempo em que rechaçam os partidos ou são suprapartidários; colocam em cheque a democracia representativa e fazem reivindicações por democracia direta.

Anônimo na manifestação “Democracia Real Já!”, Porta do Sol, Madrid          (fonte: <es.wikipedia. org>)

 

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Esses movimentos demonstram que cresce a “massa crítica” de pessoas que deseja uma mudança mais profunda na sociedade. As promessas de conforto e bem-estar futuro não lhe são convincentes e se recusam a serem parte das engrenagens que movimentam um sistema injusto e opressivo. Talvez exista alguma espécie de “consciência coletiva” despertando. Ainda que não se saiba exatamente como as coisas devem ser feitas, esses movimentos convergem em torno de valores ditos “universais” – como democracia, direitos humanos e paz – e essa consciência coletiva se vê refletida em suas práticas e ações.

»É a expressão do ubuntu, onde cada pessoa espelha as demais e a consciência de si está diretamente associada à consciência que se tem dos outros.« É a dualidade dos antigos Vedas. É a coragem de desafiar as regras. É o salto do Neo na Matrix.

Um dos principais lemas dos protestos na Espanha era “se não nos deixarem sonhar, não os deixaremos dormir”. Se não houvesse sonho, não haveria outra realidade possível. O sonho pirata é o sonho de uma sociedade com novas instituições, onde a autonomia é a regra, a colaboração um dever natural, o compartilhamento, uma necessidade, e a comunidade, uma consequência. E não é a Libertália, mas a liberdade!

 

Bibliografia

DEFOE, Daniel aka Charles Johnson (1724), A General History of the
Robberies and Murders of the Most Notorious Pyrates <http://digital.lib.ecu.edu/historyfiction/item.aspx?id=joh>

GIDDENS, Anthony (1984). A Constituição da Sociedade. São Paulo:
Martins Fontes, 1984

Lawrence Osborne, “A Pirate’s Progress: How the Maritime Rogue Be-
came a Multicultural Hero” Lingua Franca March 1998 <http://linguafranca.mirror.theinfo.org/9803/osborne.html>

NG National Geographic. “The Real Pirates – Exhibition” (Whydah)
<http://events.nationalgeographic.com/events/exhibits/real
-pirates/>

RITCHIE, Robert C. Captain Kidd and the War against the Pirates, pp.
128-34.

Wikipedia (2011a) Duality_Physics <http://en.wikipedia.org/wiki/Du-
ality_%28physics%29>

_____ (2011b) Francis Drake. <http://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Drake>

WILSON, Peter L. (Aka Hakim Bey) (1995). Pirate utopias: Moorish
corsairs & European Renegadoes. New York: Autonomedia.
<http://dwardmac.pitzer.edu/Anarchist_Archives/pirate_utopias_wilson.pdf>

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2 Responses to “Libertália: lutar até a morte”

  1. Marco Amarelo disse:

    “A vida é cruel, não tem pena de nós
    Cega nossos olhos, cala nossa voz
    Ela quer que nós, juntos, fiquemos tão sós
    Ela vem lentamente e foge veloz”.

    Muito boa a sugestão de leitura amiga Mi. Estive no lançamento do copyfight aqui no Rio e comprei um livro. Foi um excelente trabalho do Belisário e do Bruno Tarin. Parece que vem mais por aí e poderíamos contribuir com essa discussão.

    Beijos!

  2. […] social dos Piratas do século XVII [também publiquei sobre os piratas analógicos e digitais aqui], teórico libertário cujos escritos causaram grande impacto no movimento anarquista das últimas […]

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