Posts Tagged ‘caminhada cultural’

Donde Miras – Eles

segunda-feira, novembro 10th, 2008


Gil, Bruno, Primo e Kátia. Barra do Ribeira, julho de 2008.

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Donde Miras – Pedrinhas

sexta-feira, setembro 26th, 2008

Bicicloteca em Vila de Pedrinhas, julho de 2008.

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Donde Miras – Quentinho

quarta-feira, setembro 17th, 2008


Aldeia Tenonde Porã, São Paulo – julho de 2008.

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Donde Miras – Pelada

quarta-feira, setembro 3rd, 2008

Cananéia, julho de 2008.


Goleira

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Donde Miras – Jo ana

segunda-feira, agosto 18th, 2008


Cananéia, julho de 2008.

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Itinerário Donde Miras – Sol, Mar e Natureza

quinta-feira, agosto 7th, 2008

Depois de Peruíbe, o planejado era cruzar a mata atlântica novamente, desta vez na reserva da Juréia. Para atravessar a reserva é necessária uma autorização, que infelizmente não nos foi concedida. O itinerário teve que ser mudado – a Barra do Una foi cortada do trajeto. A solução encontrada foi alugar uma van para ir até Barra do Ribeira, no município de Iguape, sendo que a distância era muito grande para ser percorrida a pé sem estrapolar o cronograma.


Na van de Peruíbe para Barra do Ribeira.

Lua cheia. Rio e mar. Calor no inverno, fogueira na areia. Momento de sentir, cheirar. O sol se pôs e a lua nasceu vermelha no mar. O concreto do cotidiano urbano da caminhada até então cedeu para a magia da natureza na Barra do Ribeira. Mais um sarau e mais uma oficina – teatro, com Gil Marçal – desta vez, à beira-mar. Novamente, hora de partir.


Binho cuidando da fogueira em Barra do Ribeira.

O percurso da Barra do Ribeira até o centro de Iguape é lindo – balsa, estrada de terra, asfalto sinuoso rodeado por mata, bica na montanha. Pôr-do-sol no mirante na entrada da cidade. O alojamento era uma estação do Ibama. A mata, o jardim do quintal. Os pingüins, nossos vizinhos de quarto. Eles foram encontrados na praia por estagiários do Ibama, exaustos da sua viagem desde o sul da Argentina até o litoral paulista. Eles vêm em busca de alimento e calor, por isso os estagiários os colocam dentro de uma caixa de papelão junto com garrafas de água quente – por mais absurdo que isso pareça. Na caminhada de Itanhaém a Peruíbe, havíamos encontrado um pingüim morto na praia. Mais uma vez eles faziam parte de nossa viagem.


Pingüim morto em Peruíbe.


Estação do Ibama em Iguape.

Em Iguape, saí com a Bicicloteca pela primeira vez, junto com outros Donde Miras. Pude percorrer essa linda cidade histórica doando e arrecadando livros, batendo de porta em porta e conhecendo de perto a população local. Pessoas sem medo de conversar com o outro, longe da paranóia da metrópole, da cultura da violência – crianças, poetas, escritores, vovós, comerciantes, operários. Pessoas que não temem outras pessoas.

O sarau em Iguape foi marcante. Participaram o grupo de percursão da cidade, formado por crianças, a companhia kiwi de teatro, que veio de São Paulo especialmente para essa noite, e poetas – gente se expressando, independente de títulos artísticos. O filme Leonel pé-de-vento de Jair Giacomini foi exibido, como em outros saraus, e mais uma vez encantou o público. No final uma linda roda, ritual sempre presente nesta caminhada, uniu todos os presentes, envolvidos com os cantos de Lívia e a energia do círculo. E a festa continuou na pastelaria dos taiwaneses – que diabos será uma porção de guioza?


Lívia na bicicloteca em Vila de Pedrinhas.

De Iguape atravessamos a ponte até o centro de Ilha Comprida. Mais um sarau, mais um companheiro – o colombiano Mono, que seguiu caminhada conosco até Vila de Pedrinhas e nos passou um pouco do seu vasto conhecimento sobre nossa América Latina. “A revolução latino-americana só acontecerá quando trocarem as armas pelas canetas”, disse o ex-guerrilheiro Mono, que atualmente trabalha para o governo venezuelano.


Comoção durante a fala de Mono – Mucho, Joana, Kátia e Marivone.


Mono sendo abraçado por Marivone.

O centro de Ilha Comprida não é nada do que se espera quando se vai a uma ilha – muitos carros e concreto, poucas árvores. Já Pedrinhas, povoado de Ilha Comprida, é um paraíso. Estrada de terra, vegetação abundante, pássaros e estrelas cadentes. Muita paz e, pela primeira vez na caminhada, chuva. Um viajante chegou de bicicleta desde Curitiba para nos encontrar – Thiago, com seus malabares de fogo. De São Paulo veio Allan da Rosa, com sua voz forte e seu olhar marcante, e coordenou uma oficina de literatura.


Crepúsculo em Vila de Pedrinhas.

No sarau, ao contrário do que acontece nas grandes cidades, a vila toda veio participar. Duas meninas conduziram a roda final com “tchu tchu ê, tchu tchu á”, um momento mágico em que todos voltaram a ser crianças e se permitiram brincar. Três músicos de São Paulo – Erik, Hugo e Douglas – casualmente se juntaram a nós em Pedrinhas, e seguimos até Cananéia, destino final de nossa caminhada.


Vagnão, Allan, Hugo e Erik fazendo um som.


Vanessa, nossa amiguinha de Pedrinhas, com a bandeira Donde Miras.

O trecho São Paulo – Cananéia da Expedição Donde Miras chegou ao fim em vinte e sete de julho. Hora da despedida. Foram vinte e três dias de muitos passos, aprendizado, compreensão e revolução – nos olhos, na consciência e no coração. A última roda, a última fogueira, o último sarau. Por enquanto. Novos projetos brotam e a vontade de seguir desbravando a América Latina e a nós mesmos cresce mais e mais. Avante, caminhantes! A jornada mal começou.


Thiago no sarau em Cananéia.


Hugo, Douglas, Thiago e Erik tocando a música que comporam para a expedição.

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Donde Miras – Quintal

quinta-feira, agosto 7th, 2008

Estação do Ibama, alojamento dos Donde Miras em Iguape.

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Itinerário Donde Miras – Praias Urbanas

terça-feira, agosto 5th, 2008

Depois de passar pela aldeia guarani Tenonde Porã, na cidade de São Paulo, e pela aldeia Rio Branco, no município de Itanhaém, a Expedición Donde Miras chegou a Santos no dia seis de julho. Após a difícil caminhada de uma aldeia à outra na mata, as caminhadas pelo litoral foram tranqüilas – terreno plano, sol e a deliciosa brisa do mar, sem contar a vista e a possibilidade de andar com os pés na água. O grupo integrou-se cada vez mais, formando a família Donde Miras.


Zinho Trindade e Adriano Soares no sarau em Santos.

Os viajantes ficaram alojados na Oficina Cultural Regional Pagu, localizada na antiga cadeia de Santos, graças à Assaoc – Associação Amigos das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, parceira da expedição. Havia um sarau programado para a noite da chegada, mas devido a atrasos da caminhada o grupo chegou meia hora após o horário estabelecido e o equipamento de produção da prefeitura de Santos já não estava disponível. Mesmo assim os Donde Miras percorreram a praça cantando e iniciaram o sarau. Na volta para o alojamento, uma intervenção no busão surgiu espontaneamente, com os versos de Zinho Trindade e poesias de Adriano Soares e Johnny Mucho.


Mucho na intervenção no busão.


Caminhada Santos – São Vicente.

No dia seguinte a caminhada partiu para São Vicente, a primeira cidade do Brasil. Na terça-feira, dia oito, o grupo foi recebido com teatro local na Vila de São Vicente, centro turístico da cidade. O sarau aconteceu à noite, com a participação de apreciadores e produtores de arte locais, e um debate sobre a realidade cultural da cidade foi suscitado. A falta de incentivo cultural por parte da administração pública foi apontado, porém chegou-se à conclusão que atividades culturais podem e devem ser organizadas pela própria população, mesmo sem apoio do Estado.


Teatro de recepção à expedição em São Vicente.


Donde Miras na Vila de São Vicente.

Após um dia de descanso, a expedição seguiu seu trajeto rumo à Praia Grande. O sarau ocorreu no mesmo dia da chegada no ginásio Rodrigão, onde o grupo estava alojado. Estudantes e professores do EJA – Educação para Jovens e Adultos participaram do sarau, no qual foram exibidos o trailer do filme do primeiro trecho da Expedición Donde Miras, de São Paulo a Curitiba em janeiro deste ano, e o filme Panorama – Arte na Periferia, seguidos de música e poesia.

Após Praia Grande foi a vez de Mongaguá. O grupo foi acolhido no Centro Cultural Raul Cortez, onde realizou-se a oficina de dança contemporânea, ministrada por Cícero Mendes. À noite no sarau, os moradores participaram com poesia e blues, e os Donde Miras contribuíram com mais poesia.


Cícero em sua apresentação no sarau em Mongaguá.


Oficina de dança contemporânea em Mongaguá.


Apresentação de blues no sarau em Mongaguá.

A próxima parada foi em Itanhaém. Alisson da Paz coordenou a aula aberta de literatura em ação e mais um sarau foi promovido. De Itanhaém a expedição partiu para Peruíbe, onde Zinho Trindade desenvolveu uma oficina de ritmo e poesia, seguida por um entusiasmante sarau. O destino seguinte era Barra do Ribeira, onde a Expedición Donde Miras iniciaria mais uma fase de sua caminhada, de contato mais intenso com as pessoas e com a natureza.


Ruína de igreja em Itanhaém.


Alisson em Itanhaém.


Bira ajudando Marivone na caminhada de Itanhaém a Peruíbe.

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Donde Miras – Bicicloteca

domingo, agosto 3rd, 2008


De cidade em cidade arrecadando e doando livros – bicicloteca da Expedición Donde Miras, trecho São Paulo – Cananéia, julho de 2008.

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Donde Miras – Interior?

quinta-feira, julho 31st, 2008


Parelheiros, São Paulo capital.

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